quarta-feira, janeiro 30, 2008

A sementinha que não queria crescer


Hoje eu estava assistindo Discovery Kids com a Olívia. Um dos programas que eu mais gosto é o Wilbur, onde os animais de uma fazenda se reúnem pra ler histórias. Acho os personagens super fofos e eles ainda incentivam a leitura de livros.
Tenho a impressão que se trata de um programa canadense, porque sempre aparece uma menção ao Canadá no fim do episódio.

Mas o que eu queria falar sobre isso é que a história do dia foi sobre a sementinha que não queria crescer. Ela adorava ser semente e ficar na terra onde se sentia protegida e quentinha. Mas o fazendeiro regou a semente e ela acabou crescendo e virou uma árvore. Ela reclamava que estava crescendo, mas por fim ela gostou de ser grande porque ela conseguia ver coisas bem legais que ela não via quando era semente.

Bom, acho que todos nós temos um pouco de semente né? A gente custa a querer sair da nossa terra quentinha, nossa zona de conforto e encarar o mundo. Principalmente pra quet tem planos de imigrar, sair da zona de conforto pode ser uma das partes mais difíceis. A gente pensa que as coisas estão legais, melhor deixar como está, mas ao mesmo tempo, a gente sabe que do "lado de fora da terra" também tem muita coisa boa, muita coisa nova, uma paisagem jamais vista e que vale a pena arriscar, deixar a semente crescer e virar árvore pra poder descobrir e usufruir o que a vida nos oferece.
Achei que essa mensagenzinha boba veio a calhar! Que possamos deixar a semente morrer pra que venham os frutos!!!

sábado, janeiro 19, 2008

Vai ser pra sempre?


Sempre que penso no processo (todo dia, toda hora) e no preço que temos que pagar por isso, fico com uma certa aflição. E minha aflição diz respeito principalmente a estar longe da família.
Pergunto-me se imigrar não é um preço muito alto que se paga para ter uma qualidade de vida melhor, mesmo porque qualidade de vida é muito subjetiva. Posso ter mais liberdade pra ir e vir e isso ser qualidade de vida pra mim, mas não poder ver a minha família a hora que eu bem entender pode ser muito doloroso.
A questão do frio, da comida, da cultura, da língua, tudo isso me preocupa, claro, mas nada tira mais meu sono do que pensar na família!
Então toda vez que eu penso que estou indo morar longe pra sempre, eu mudo o foco e penso que não será pra sempre, que será uma oportunidade de conhecer algo novo, que dá pra voltar quando quiser e que eu vou estar lá pelo tempo que julgar conveniente. Acho que isso diminui a minha aflição do "pra sempre".
Enquanto isso, sigo a vontade de Deus e peço que Ele me mostre que rumo tomar. Não quero errar o caminho...