Conforme prometido, seguem algumas considerações que tornam a vida aqui um pouco chata:
-Saudades...preciso dizer alguma coisa? Sinto, sim, muita falta da família, de estar com os amigos, de algumas comidas gostosas, de ter uma rotina.
-Verão fajuto: chove quase todo dia, mas não é chuva de verão no fim da tarde não. É um tempinho estranho e meio nublado, sem graça. Já peguei dias quentes aqui, mas chamar isso de verão é sacanagem.
-Faz muito frio. Isso é o que dizem e eu sei que é verdade. Estou só esperando o inverno chegar pra poder concluir se isso é chato mesmo ou se é possível ser feliz no inverno.
-Calor humano. Não posso reclamar pois estamos bem servidos no que se refere a amigos e brasileiros queridos que abraçam quando se encontram. Mas as pessoas daqui mesmo são distantes demais. Não espero que me beijem mesmo sem me conhecer, mas ao final de um curso de 3 semanas, poder dar um tchau mais afetuoso, algo além de um aperto de mão me parece de bom tom. Mas não aqui...
-Sou dentista mas não posso atuar. Eu já sabia de tudo isso antes mesmo de sair do Brasil e sempre achei um pouco paradoxal um país incentivar a imigração de profissionais qualificados uma vez que precisa desse tipo de mão de obra e quando chegamos aqui não podemos trabalhar. Tomara que isso mude um dia pra tornar a vida dos imigrantes um pouco mais fácil.
-As festas de aniversário em casas de festas duram apenas duas horas. As crianças amam, se divertem, mas é pouco.
-Tenho que lavar, passar, cozinhar, limpar a casa. É bem verdade que esses serviços por aqui são infinitamente mais fáceis de se realizar do que no Brasil. Aqui a gente encontra tudo o que é tipo de coisa pra facilitar sua vida, mas tem dias que tenho saudades da Antonia.
Como deu pra perceber, aqui também não é o paraiso. No fundo tudo gira em torno da saudade e eu acho que ficar traçando paralelos nem sempre é benéfico para quem os traça, já que aqui é um outro país, uma outra cultura.
Não quero bancar a pessimista, mas acho que vale a pena mostrar que nem tudo são flores. Vale lembrar também que essa é minha opinião pessoal. O que é bom pra mim pode não ser pra você e vice-versa.
Se lembrar de mais detalhes, coloco em outro post!
-Saudades...preciso dizer alguma coisa? Sinto, sim, muita falta da família, de estar com os amigos, de algumas comidas gostosas, de ter uma rotina.
-Verão fajuto: chove quase todo dia, mas não é chuva de verão no fim da tarde não. É um tempinho estranho e meio nublado, sem graça. Já peguei dias quentes aqui, mas chamar isso de verão é sacanagem.
-Faz muito frio. Isso é o que dizem e eu sei que é verdade. Estou só esperando o inverno chegar pra poder concluir se isso é chato mesmo ou se é possível ser feliz no inverno.
-Calor humano. Não posso reclamar pois estamos bem servidos no que se refere a amigos e brasileiros queridos que abraçam quando se encontram. Mas as pessoas daqui mesmo são distantes demais. Não espero que me beijem mesmo sem me conhecer, mas ao final de um curso de 3 semanas, poder dar um tchau mais afetuoso, algo além de um aperto de mão me parece de bom tom. Mas não aqui...
-Sou dentista mas não posso atuar. Eu já sabia de tudo isso antes mesmo de sair do Brasil e sempre achei um pouco paradoxal um país incentivar a imigração de profissionais qualificados uma vez que precisa desse tipo de mão de obra e quando chegamos aqui não podemos trabalhar. Tomara que isso mude um dia pra tornar a vida dos imigrantes um pouco mais fácil.
-As festas de aniversário em casas de festas duram apenas duas horas. As crianças amam, se divertem, mas é pouco.
-Tenho que lavar, passar, cozinhar, limpar a casa. É bem verdade que esses serviços por aqui são infinitamente mais fáceis de se realizar do que no Brasil. Aqui a gente encontra tudo o que é tipo de coisa pra facilitar sua vida, mas tem dias que tenho saudades da Antonia.
Como deu pra perceber, aqui também não é o paraiso. No fundo tudo gira em torno da saudade e eu acho que ficar traçando paralelos nem sempre é benéfico para quem os traça, já que aqui é um outro país, uma outra cultura.
Não quero bancar a pessimista, mas acho que vale a pena mostrar que nem tudo são flores. Vale lembrar também que essa é minha opinião pessoal. O que é bom pra mim pode não ser pra você e vice-versa.
Se lembrar de mais detalhes, coloco em outro post!