terça-feira, junho 30, 2009

Estamos de mudança

Amanhã vamos mudar pra nossa casa. Mal posso esperar!

Em pouco menos de um mês já juntamos muitas coisas e até colocar tudo no lugar vai levar um certo tempo.

Compramos algumas coisas básicas, faltam muitas outras mas aos poucos a gente chega lá. Tem momentos que sinto saudade da minha vidinha do passado, casa prontinha, tudo no lugar. Depois penso que é gostoso comprar tudo novo, deixar a casa com a nossa cara.

Sei que tudo é questão de tempo. Ficaremos desconectados por alguns dias, mas em breve eu volto com novidades.

sexta-feira, junho 26, 2009

Enquanto isso...

Estamos tentando curtir o que a cidade tem a nos oferecer e o verão que está super quente. As pessoas saem nas ruas, cuidam dos jardins, ficam felizes. Dizem que no inverno tudo é bem diferente.
Semana que vem iremos nos mudar pra nossa casinha. Acho que a partir daí poderemos estabelecer uma rotina um pouco mais organizada. Estamos bem acomodados, mas nada como poder colocar as roupas nos armários, morar num lugar com cara de casa.
Muita coisa já foi resolvida, já tiramos alguns documentos e semana que vem faremos a prova para a carteira de motorista. Esse assunto merece um post à parte.
Fizemos o self-assessment test e dia 13 de julho começaremos as aulas de inglês. Nossa pequena deverá ir pro day care da escola em que estudaremos.
Nossa maior preocupação é o bem-estar dela. Tem dias que acho que ela está meio de saco cheio de morar num basement, então a gente tenta sair de casa, ir aos parques da cidade pra ela gastar toda a energia acumulada.
Uma dia vamos na biblioteca, outro na piscina de um centro comunitário da cidade. Ela se delicia.
A estrutura é mesmo impressionante se compararmos com o Brasil: muitos livros sendo oferecidos, onde vovê pode retirar por 3 semanas e devolver em qualquer biblioteca da cidade. A renovação pode ser feita pela internet caso haja disponibilidade. Além disso podemos retirar por uma semana DVDs e revistas. Acho isso fantástico.
Hoje foi dia de piscina: em horário determinado é só chegar lá, pagar e usfruir de piscinas limpinhas. Tem muita criança e muito idoso. Parece que ser velhinho por aqui nao 'e um problema. Eles tem acesso a tudo, nadam, fazem exerc'cios. Bem legal.
Ah, e caso voce esqueca de trazer seu saco plastico para colocar seu maio molhado depois de nadar, nao tem problema. Dentro dos vestiarios tem uma mini centrifuga onde voce coloca as pecas molhadas e elas saem "torcidas" sem ficar pingando agua.

domingo, junho 21, 2009

Plano de saúde e visita ao médico

Semana passada fui surpreendida com um email numa lista de discussão que participo dizendo que o plano que eu havia contratado pelos 3 primeiros meses não se aplicava ao meu caso. Explico: Quando eu preenchi meus dados na internet para adquirir o plano, coloquei Brasil como meu país de residência. Assim a apólice diz que eu estaria coberta pelo plano em qualquer lugar do mundo menos no Brasil.

Por mim, tudo bem, porque no Brasil eu mantive um plano privado pra mim e minha família e é pra lá que quero ser enviada no caso de alguma situação mais grave, pelo menos até nós não estarmos cobertos pela saúde pública da província em que moramos.

A dúvida era: no caso de sermos residentes permanentes aqui, nosso país de residência seria o Canadá e assim, o plano não se aplicaria a nós. Passei a noite sem dormir direito pensando se deveria cancelar o plano contratado e contratar outro. Mandei email, e nada de respota. Telefonei, mas o escritório era na Austrália e estava fechado no horário que liguei. Mobilizei alguns amigos do Brasil pra me ajudarem a entender a apólice.

No dia segiunte consegui falar com eles e a moça que me atendeu disse que eu estaria coberta sim, desde que pudese se repatriada ao Brasil no caso de algo mais sério e que lá seria atendida pelo meu plano particular.

Fiquei aliviada.

Qual não foi minha surpresa, no dia seguinte amanheço com uma vontade louca de fazer xixi. Fiz xixi e a vontade não passava, dóia e incomodava muito.

Suspeitei: cistite!

E agora? Como vou comprar antibiótico? Só indo ao médico...

E assim foi. Saí daqui de casa e fui caminhando com a família até uma walk-in clinic, paguei 50 dólares pela consulta que será reembolsada pelo plano, peguei a receita e fui à farmácia comprar meus 14 comprimidos de antibióticos.

Já estou 100% boa, não sinto mais nada, mas estou tomando os remédios direitinho.

Espero que a hora que eu solicitar o reembolso, tudo dê certo e eles não criem caso com o meu país de residência.

Fica aqui o alerta: leiam direitinho o contrato. Outra coisa que eu acho que talvez valha a pena é contratar um plano daqui do Canadá mesmo, assim ou você não paga a consulta ou o reembolso vem diretamente pra você aqui e não pro Brasil, onde teoriamente seria meu país de residência.

quinta-feira, junho 18, 2009

Ainda sobre os amigos

Falei que ter amigos aqui fez toda diferença nos nossos primeiros dias, mas não poderia deixar de mencionar os amigos de longa data e a família que deixei no Brasil. Como fazem falta!
Fiquei pensando nisso desde que saí de lá há quase duas semanas: como meus amigos e minha família foram importantes nesse momento de partida: cada um a sua maneira demosntrando carinho, incentivando com palavras, cartinhas ou mesmo no silêncio, com apenas um olhar.
Um tio veio de longe com sua família só pra dar tchau. Chegou e foi embora no mesmo dia. Veio a madrinha, a amiga mais chegada e a não tão chegada assim, o primo que mora fora do Brasil e estava de passeio também quis dar um abraço. A minha querida avó que chora só de olhar pra você. Ai que dor dar tchau pra ela! Minha tia escreveu uma carta, coisa rara, e disse que sou a sobrinha preferida (confissões de última hora). Minha prima-irmã fez uma retrospectiva de nossa vida e eu ria e chorava ao ler. Teve até quem preferiu não ligar pra dar tchau pra não chorar e eu achei melhor assim. Mas por fim, ela ligou e eu chorei do mesmo jeito.
Foi bom rever todo mundo ou ao menos falar com as pessoas, saber que estavam nos apoiando.
Como me senti amada nesses dias!
Hoje estou aqui mas sei que de longe todos torcem por nós, que todos estão perto, dentro do meu coração. Que posso ligar ou gritar que se preciso for alguem vem correndo me acudir.
No aeroporto, só minha irmã (grávida de uma menina), minha mãe e meus compadres (só soube disso quando já estava aqui. Quiseram me poupar de mais uma forte emoção. Chorei do mesmo jeito quando soube que vou ser a dinda da Maria Eduarda). Liberei a ida deles no último dia.
Meu cunhado não chegou a tempo, culpa do trânsito paulistano. Como chorei em cada abraço, como amo cada um de vocês!

terça-feira, junho 16, 2009

Amigos que fazem a diferença

Todos sabem que imigrar é recomeçar a viver: não temos crédito, não conhecemos o gerente do banco, nossa habilitação vence em dois meses, não temos casa, carro, emprego.
Graças a Deus pelo menos conhecemos muita gente. Antes eram amigos "virtuais", mas agora são reais e verdadeiros, no mesmo barco que a gente. Alguns mais experientes por estarem aqui a mais tempo, outros descobrindo as coisas agora, dando dicas, dando forças.

Isso faz toda a diferença ao recém-chegado, longe da família e das raíze. Desde que chegamos aqui, não paramos em casa. Cada dia é um que liga pra saber se está tudo bem, se estamos precisando de alguma coisa, se queremos uma carona pra ir ao mercado. Um leva a gente comprar celular, o outro leva a gente pra conhecer um parque na cidade. É bom demais. Não dá tempo de ficar triste. E quando a gente fica, é só ligar que sempre terá alguém pronto pra te ouvir e incentivar.
Como alugamos carro, pudemos ir nos familiarizando com a cidade. Quarta jantamos na casa de uma família querida, sexta no encontramos para uma reunião de oração e bate papo, sábado fomos pra Norht York rever os amigos cariocas recém-chegados e domingo passamos o dia com a família Tudo ao mesmo tempo. Foi um dia super agradável, as crianças se entenderam muito bem e brincaram o dia inteiro. Foi um fim de semana e tanto.
Tava sentindo falta de ficar em casa...
Opa, que casa?
No basement da Lucy. É uma delícia...

terça-feira, junho 09, 2009

Updates




Eu sempre lia quem chegava aqui dizer que o tempo passava muito rápido por conta da quantidade de coisas que temos que fazer nos primeiros dias. Desculpe ser cansativa, mas confirmo o fato: parece que estou aqui há pelo menos um mês.

Deixa eu voltar um pouquinho e contar sobre a saída do Brasil e a chegada aqui no Canadá.

Como era de se esperar, a despedida não foi nada fácil. Cada dia vinha alguma amiga, prima, tia ou um pouco de tudo isso junto lá na casa da minha mãe pra ver a gente, dar um beijo e deixar uma cartinha que eu nem abria pra não me acabar em lágrimas. Foi uma semana sofrida e angustiante que eu queria que passasse logo e que ao mesmo tempo eu não queria que acabasse nunca. Eu me perguntava: por que fui inventar de morar no Canadá?

O grande dia chegou e em meio a muitas lágrimas, me despedi. Eu sofria de imaginar que minha família estaria sofrendo. Não dá pra dizer ao certo o que eu senti.

O voo foi tranquilo e vez ou outra eu me dava conta de que era real e dava vontade de parar o filme pra eu sair de cena.

Olívia dormiu praticamente a viagem toda e só acordou na hora de tomar o café da manhã.

Ao chegarmos na imigração, tudo correu bem, não olharam nada sobre a quantia que estávamos trazendo. Apenas perguntaram e não precisei mostrar nada.

Pegar as malas foi um caso a parte já que não tinha nenhum carregador disponível pra nos ajudar e éramos apenas dois pra carregar uma criança, 9 malas e um carrinho. Foi uma maratona. Puxa mala daqui, espera dali, traz o carrinho, volta pra pegar a mala e minha pequena chorando, com sono, sem entender nada do que se passava.

Quando finalmente saímos da área de desembarque, amigos queridos nos esperavam. Isso fez toda a diferença. Sentimo-nos acolhidos por pessoas que já passaram por isso e que apesar de não nos conhecerem pessoalmente, acordaram cedinho numa manhã de sábado para tornar a nossa chegada mais feliz e menos traumática. Agradeço a Deus por isso.

Mais detalhes num próximo post senão ninguém mais le de tão cansativo que fica.

domingo, junho 07, 2009

Here we are!

Chegamos! Preciso detalhar tudo, contar sobre a despedida, o voo, a chegada, mas estou super cansada.
Só queria avisar que deu tudo certo e estamos felizes, apesar da choradeira.
O pessoal que nos recebeu aqui é sensacional.
Prometo que amanhã eu volto com fatos e fotos.
Preciso dormir pra me recompor.
See you!

sexta-feira, junho 05, 2009

Marcador zerado

Chegou a hora! Estamos correndo pra deixar tudo pronto. Embarcaremos dentro de algumas horas.
Não sei nem dizer o que estou sentindo. É muita emoção misturada, muitas perguntas, medos, ansiedade, um pouco de tudo.
Prometo que dentro em breve volto pra contar como tudo aconteceu.
Peço orações de todos que leem esse blog pra que nosso recomeço seja muito positivo e valioso!
Até amanhã, direto de Mississauga!