quinta-feira, outubro 21, 2010

Imigrar é contagioso

Quando a gente resolve imigrar, muita gente quer saber tudo a respeito, moradia, trabalho, frio, adaptação. Tem quem reprove a ideia totalmente, tem que aprove e apoie, tem quem não esboça reação nenhuma.
Nós tínhamos a impressão de iríamos acabar influenciando algumas pessoas e torcíamos pra que com o tempo alguns amigos ou parentes decidissem vir também.
E isso começou a acontecer já tem um tempo. Claro que ficamos felizes e torcemos pra que algumas pessoas queridas venham mesmo.
Esse ano, pouco antes do Vítor nascer, chegaram a Pri e o Rico aqui em Mississauga. A Pri é prima do Dory. Não tivemos influência sobre o processo deles pois eles entraram um pouco depois de nós, mas um não sabia dos planos dos outros e só "descobrimos" quando estávamos quase no final do processo. Foi e tem sido excelente tê-los por perto. Dá uma renovada nas nossas energias.
Aí, em setemtro recebi a visita de uma prima, junto com o namorado, estão empolgadíssimos para virem pra cá também.
E agora, minha grande amiga Sabrina e sua linda família, estão batalhando pelo visto também. Eles são dentistas como eu e sabem da dificuldades que terão pela frente, mas são guerreiros e com toda força de vontade irão chegar lá.
Sempre tentamos ser o mais realista possível com quem nos pede conselho e informação. Nem tudo são flores aqui, não sabemos se viemos pra ficar pra sempre e deixamos isso bem claro a todos. Além disso, não cansamos de dizer: estude inglês e traga o máximo de dinheiro que puder.
Fato é que temos percebido uma grande insatisfação por parte de muitos amigos e familiares, e a imigração tem sido uma opção viável a muita gente.
Estamos de braços abertos!

quinta-feira, agosto 12, 2010

Garota de sorte


É, apesar de minha mãe estar indo embora hoje, após 35 dias aqui conosco, me considero uma garota de sorte.
Vivemos dias intensos, de muita alegria e cansaço, muita conversa e muito apoio.
Por essas e outras eu me considero muito sortuda: por ter uma mãe como a minha, que não nega esforços, que abre mão das férias e do merecido descanso pra me ajudar com meus filhotes, que passa as madrugadas em claro comigo, embalando o Vítor, cuidando da Olívia, lavando roupas, deixando tudo limpinho e cheiroso, fazendo de tudo pra que nossa rotina se torne mais leve e adaptada.
Não tenho como agradecer! Fato é que ela fará muita falta aqui, que a casa ficará bem vazia, que vou ter que dar um jeito de dar conta de tudo, que a ausência dela será sentida profundamente.
Espero poder te abraçar de novo brevemente! Obrigada por tudo e mais um pouco que você faz por nós hoje e sempre.
Como sou feliz apesar de estar triste! Queria que da próxima vez, ela viesse pra ficar...
Te amo mãe!

sábado, julho 24, 2010

Desmistificando o sistema de saúde


Muito se ouve falar sobre o sistema de saúde público do Canadá. Eu mesma morria de medo de como seria o pré-natal aqui, tanto que muitas vezes eu pensei em ir pro Brasil pra ter nenê. Por fim, resolvemos ficar por aqui mesmo, já que não faria sentido ir pra lá só pra ele nascer.
E a experiência não poderia ter sido melhor! Claro que ao longo dos 9 meses, algumas coisas não saíram exatamente do jeito que eu queria/pensava. Por exemplo, fui acompanhada pelo médico de família até o sexto mês e só conheci meu obstetra no sétimo mês de gestação. Isso me deixou apreensiva, mas por se tratar da segunda gravidez e como minhas gravidezes são sempre muito tranquilas, resolvi não me estressar.
Fui encaminhada para um grupo de obstetras do hospital que eu escolhi daqui de Mississauga. O primeiro médico que eu conheci acabou sendo o meu "obstetra oficial", porém, cada consulta eu fui atendida por um médico diferente da equipe, e quando era possível, acabava sendo consultada pelo "oficial".
As consultas eram sempre rápidas, sem muito bate papo como estamos acostumadas no Brasil. A enfermeira me pesava e tirava minha pressão e em seguida o médico entrava, perguntava se estava tudo bem e ouvia o coraçãozinho do bebê. Tudo isso não durava mais do que 3 minutos.
As consultas eram mensais, depois passaram a ser quinzenais e no finalzinho, semanais, como no Brasil.
Durante o pré-natal, tive que ir ao hospital algumas vezes: tive que fazer um "tour" e saber exatamente onde ir caso entrasse em trabalho de parto, tive que assistir uma aula sobre a cesárea, já que a minha tinha sido agendada previamente e dois dias antes do parto fui fazer os exames de sangue pré-cirúrgicos. Tudo isso estava explicadinho numa cartilha que recebi logo que passei a ser atendida pelo obstetra. Tudo muito organizado.
No dia do parto cheguei no horário marcado, fui atendida com um pouco de atraso, mas a cirurgia em si começou praticamente no horário previsto.
Uma observação: a cirurgia foi PERFEITA! Não senti dor alguma durante o procedimento (ao contrário da minha primeira experiência que foi bem dolorida), as enfermeiras do centro cirúrgico estavam o tempo todo ao meu lado me acalmando, o anestesista não saiu de perto de mim um segundo sequer e atendeu as minhas solicitações prontamente(dores de cabeça e náusea), super prestativo e atencioso.
Assim que o Vítor nasceu e recebeu os primeiros cuidados, foi direto pro colo do papai, que esteve ao meu lado e em seguida, ambos me acompanharam pra sala de recuperação, onde ficamos por mais ou menos uma hora. O bebê ficou comigo o tempo todinho, mamou e tanto eu quanto ele éramos monitorado a cada pouco pra ver se tudo estava bem.
Quando voltei a sentir as pernas, fui transferida pro quarto, bebê junto comigo em meus braços, de onde não saiu por nenhum minuto: banho no quarto, exame de sangue no quarto, teste de audição no quarto, etc.
Graças a Deus consegui ficar num quarto "private", pagando uma diferença, mas com direito a acompanhante.
A equipe de enfermagem foi sensacional, sempre prestativas e muito qualificadas.
Antes de vir embora ainda participei de uma aula sobre amamentação, onde uma enfermeira pode auxiliar nesse momento tão importante e que muitas vezes se torna tão penoso (não é meu caso, graças a Deus).
Resumindo: por se tratar de um sistema público, não deixou a desejar em nada se comparado com o sistema particular do Brasil. Claro que toda a parte de hotelaria fica defasada quando pensamos nos luxos que temos por lá, mas minha experiência foi super positiva.
O post está longo demais então em breve conto mais alguns detalhes que julgo importante em mais essa experiência canadense.

terça-feira, julho 13, 2010

Amor duplicado

Durante a gravidez sempre fica aquela dúvida: será que vou ser capaz de amar outro serzinho assim como amo Olívia?
E no dia 08 de julho, às dez e quarenta e cinco da manhã eu descobri que SIM!

quarta-feira, julho 07, 2010

...

Tempo curto, muita coisa pra falar, pré-natal no Canadá, rotina, mudanças, etc
Só que vou ficar devendo e volto em breve, com a família maior.
Hoje minha mãe chegou. Essa semana ainda nasce o Vítor e Olívia faz aniversário. Só coisas simples! rs
As emoções estão à flor da pele. Estou desculpada né?

quinta-feira, junho 10, 2010

Edição comemorativa: 1 ano de Canadá!!!


Foi no dia 6, domingo, que comemoramos um ano de Canadá, um ano de recomeço, um ano de aprendizado, lutas, lágrimas, dúvidas.
Um ano de esperança renovada, de vida tranquila, de sair sem medo nas ruas, de conhecer gente nova, de se reinventar, de ser resiliente.
Nossa família se uniu ainda mais frente as crises de saudade e de identidade.
Alguns dias eu quis voltar, outros dias quem quis voltar foi o Dory, mas fato é que estamos aqui, uns dias mais felizes, outros nem tanto, sempre buscando executar os planos que Deus tem pra nossa vida.
Eu sempre digo que não seria uma pessoa completa se não tivesse vindo, se não tivesse pagado o preço pra saber como seria essa experiência de morar fora. Não me arrependo de ter vindo. Sinto falta da zona de conforto do Brasil, mas acho que leva um tempo até que nos sintamos mais a vontade numa terra estrangeira.
Uma coisa super importante que aprendi é que não podemos basear nossa experiência com a de ninguém. Cada um tem uma história de vida, cada um sabe o que é melhor para si e sua família, o que é bom pra mim pode não ser pra você, mas tenho certeza de que "até aqui nos ajudou o Senhor".
O segundo ano de Canadá já começou e será inaugurado em grande estilo: em menos de um mês Vítor nasce pra renovar nossas forças e energias.
Estamos felizes!

quarta-feira, junho 02, 2010

A million dollar family


When a married couple have one boy and one girl; the supposedly happy, perfect family
É assim que eles chamam aqui no Canadá uma família composta por papai, mamãe e um casal de filhos.
Achei tão bonitinho!

domingo, maio 09, 2010

Para todas as MÃES

Ter um filho é decidir ter, para sempre, o coração fora do corpo. (Elizabeth Stone)


* foto by Yuki Noda/ modelo: Olívia/ mãe coruja

É isso que sinto: que tenho um coração fora de mim. É lindo, é inexplicável, um amor descomunal, dá trabalho, mas jamais seria uma pessoa completa se não fosse mãe.
Sabendo de toda a dedicação que envolve a maternidade, eu agradeço ainda mais a minha mãe por todo o tempo, noites mal dormidas,educação e tudo o mais que sempre fez e faz por mim e minha irmã, e agora pela Olívia, Elena e pelo netinho que está a caminho.
Graças a Deus eu sempre soube dar valor a tudo isso, sempre respeitei minha mãe e a tenho como meu exemplo de vida e meu porto seguro.
Desejo um lindo dia pra minha mãe, minha avó, minha irmã que experimenta seu primeiro dia das mães, minha amigas do Brasil, do Canadá e todas as mães que trabalham duro pra oferecer filhos melhores pra esse mundo.

quinta-feira, maio 06, 2010

Polícia legal


Ontem foi o McHappy day aqui no Canadá. Eu nem sabia que era o dia, mas estávamos no banco ao lado e resolvemos entrar pra almoçar.
No estacionamento tinham dois carros de polícia e vimos alguns policiais abordando as pessoas no drive thru. Achei estranho e logo pensei: será que aconteceu alguma (já que até então não sabia que era um dia especial na rede McDonald's). Qual não foi minha surpresa quando notei que os policiais estavam usando avental, com seus nomes escritos, anotando pedidos na fila.
Quando entrei, percebi que tinham mais policiais atrás do balcão, meio perdidos, mas ajudando a montar as bandejas com o pedido.
Achei sensacional a iniciativa. Eles eram voluntários desse evento, bem como in;umeras outras pessoas que estavam vendendo bonés e copos, limpando mesas e varrendo o chão, tudo em prol de uma boa causa, já que parte da renda obtida através da venda e Bic Macs e Happy meal será revertida a intituições que cuidam de crianças em todo o país.

quarta-feira, abril 07, 2010

Florescendo

Resolvi mudar um pouco a cara do blog, dar um ar mais singelo, juntamente com a chegada da primavera.
Esse papo de estações do ano é realmente muito interessante quando podemos ver, viver e sentir claramente o que isso significa. No Brasil elas existem no papel, faz um friozinho, chove um pouco mais, mas aqui elas são definidas e mostram que, como tudo na vida, nada dura pra sempre.
O inverno passou, um tempo de introspecção. A gente se fecha, quer um cantinho quente, dorme mais cedo porque escurece antes das cinco da tarde. Chega a dar uma tristeza naqueles dias cinzas. Vale lembrar que tem dias lindos de sol também, mas um sol que não esquenta por nada nesse mundo. Tá certo que esse ano o inverno foi leve, sem muita neve. Isso ajudou-nos a encarar a estação fria.
Agora chega a primavera, sol, chuva, a grama voltando a ficar verdinha. De um dia para o outro a paisagem vai mudando. Delícia ver as árvores brotando. Mais gostoso ainda é ver as tulipas que o marido plantou em nosso jardim crescendo.
Confesso que achei que elas nem fossem vingar. Sei lá, não sabia que ele tinha conhecimentos de jardinagem...rs
Mas lá estão elas, grandinhas. A flor ainda não apareceu, mas em breve estarão tão lindas como a foto que ilustra o blog.
As visitas já foram embora, revigoraram nossas forças e deixaram saudades. Mas assim como as estações do ano, vamos vivendo um dia de cada vez: sol, chuva, vento, neve, flores, folhas secas. A natureza também ensina e eu acho que estou aprendendo com ela!

segunda-feira, março 22, 2010

Adivinha quem está aqui?

Minha irmã, cunhado e Elena, minha sobrinha.
Eles chegaram semana passada pra ficar 15 dias. Já fomos pra Ottawa passear e estamos curtindo a presença deles aqui em casa.
Fomos presenteados com dias lindos de sol e temperaturas positivas bem agradáveis. Ontem esfriou de novo, mas ainda assim temos aproveitado nossos dias juntos.
Estou super afastada do blog, por um bom motivo. Deixa eu aproveitar esse momentos gostosos ao lado da família.

domingo, fevereiro 28, 2010

Foi bonito demais!

Emocionante! O espírito olímpico estava por todo lado, mesmo estando longe de Vancouver. Por 15 dias não se falava em outra coisa.
Acompanhamos o máximo de competições possíveis, vibramos como se tivessemos nascido aqui. Cada conquista, cada vitória, cada jogo...muito emocionante!

Já estou triste com o fim do jogos de inverno.

Agora quero acompanhar as façanhas do para-atletas, que com certeza também darão um show de luta e perseverança e depois aguardar a Copa do Mundo.

Muita emoção para um ano só!

segunda-feira, fevereiro 15, 2010

Family Day

Enquanto no Brasil as pessoas aproveitam o Carnaval e sofrem com as altas temperaturas, aqui no Canadá também temos a oportunidade de curtir o feriado de Family Day.
A temperatura está até bem agradável se levarmos em conta os invernos passados, que dizem ter sido bem mais frio e cheio de neve (não estávamos aqui ainda pra constatar).
Fizemos um passeio até Saint Jacobs no sábado, uma cidade menonite aqui de Ontario. Confesso que fiquei um pouco decepcionada pois achava que o mercado só vendia produtos produzidos na região, bem como artesanato, mas na verdade tem muitos produtos industrializados e um monte de quinquilharias made in China. A vila em si é bem charmosinha e acho que vale a pena voltar em outra época do ano pra poder passear na rua sem sentir frio.
Domingo como sempre, fomos à missa . Almoçamos num restaurante português e comemos bacalhau. Delícia comer comida de verdade! A noite recebemos alguns amigos em casa para uma pizza. Diversão garantida para as crianças que brincaram até cansar e Olívia até chorou quando foram embora. Muito agradável a presença deles aqui.
Hoje, como é o dia da família, faremos isso, passaremos o dia em família, nos preparando pra semana que recomeça amanhã.

quarta-feira, fevereiro 10, 2010

Trabalhando com emoção

Ontem atendemos novamente uma paciente que relatou na consulta anterior que sofria de Síndrome do Pânico. Tínhamos que ter todo cuidado, dar pausas de vez em quando e usar anestésico sem epinefrina pra que ela não tivesse uma taquicardia durante o procedimento.
Tudo foi feito conforme o combinado, mas logo após a anestesia ela começou a ter uma crise, dizendo que não conseguia respirar e que iria desmaiar. Tentamos acalmá-la, ela respirou tranquilamente e pediu pra que continuássemos o procedimento.
Mas ela sentiu dor e a dentista teve que dar mais um pouco de anestesia. Aí, a síndrome veio com tudo.
Ela levantou rapidamente, disse que estava sem ar, que ia desmaiar, que ia morrer, que não consegui respirar. Eu, ao lado dela, apenas dizia pra que ela respirasse calmamente. Ela nem mudou o tom da pele, não suou frio nem nada. Pedia pra ligarmos pro 911.
Abaixamos a cabeça dela pra oxigenar o cérebro e a secretária ligou pra emergência que fez algumas perguntas e disse que enviaria socorro ao local.
Logo chegaram 2 paramédicos todo equipados, mas nessa hora ela já tinha voltado ao estado normal e estava sentindo muita vergonha da confusão que tinha armado. Ela mesma dizia que estava muito envergonhada.
Os paramédicos checaram todos os sinais vitais e tudo estava perfeitamente bem. Ela ficou mais um tempo sentada, até que resolveu ligar pra uma amiga que veio buscá-la.
Senti muita pena dela, pois a reação, pra quem via de fora, era totalmente esperada. Ela sabe que vai passar mal e então, paassa mesmo.
Por fim ela contou que quando tinha 14 anos sofreu um grave acidente de carro onde tiveram muitas mortes e depois disso a vida dela nunca mais foi a mesma.
Foi uma experiência nova pra mim no consultório, mas fiquei mesmo foi com dó dela pelo stress pós-traumático que a acompanha por pelo menos 20 anos.

sexta-feira, fevereiro 05, 2010


Agora teremos um casalzinho! Os palpites foram quase 100% certos!
Obrigada por opinarem!
Ainda não sabemos o nome...estamos em fase de escolha ainda!

quinta-feira, fevereiro 04, 2010

Façam suas apostas!

Já sabemos o sexo do bebê!!!!
Adivinhe o que é?????

quinta-feira, janeiro 28, 2010

Motivo de orgulho

Vida de imigrante é cheia de desafios e novidades. Dentre tantas mudanças, algo que nos preocupa muito é a adaptação de nossos filhos à nova realidade. É certo que Olívia chegou aqui às vésperas de completar 2 anos e eu sempre achei que com essa idade era bem fácil ela se adaptar.
Mesmo assim prevalece a dúvida, principalmente em relação à lingua. Mas essas crianças nos surpreendem a cada dia.
Resolvemos colocar ela num day care duas vezes na semana, já que por enquanto ela e Dory não estão mais frequentando as aulas do LINC. Ela fica o dia todo, e eu estava super preocupada, pois ela nunca tinha passado longos períodos longe da gente.
Terça-feira foi seu primeiro dia, fomos deixar ela lá de manhã e mais do que depressa ela foi se enturmando, começou a brincar com massinha e ao darmos tchau, ela respondeu prontamente com um sorriso nos lábios, sem esboçar qualquer reação de choro.
Saímos de lá tranquilos e ao longo do dia liguei duas vezes só pra ter certeza de que ela estava bem. Disseram que ela estava tendo um dia super tranquilo.
Fomos buscá-la no fim da tarde, ela estava toda feliz.
Detalhe que ela passou o dia sem tomar mamadeira (que geralemente toma quando acorda do sonhinho da tarde) e sem chupeta. Engraçado como o ser humano se adapta!
NO dia seguinte ela foi novamente e também entrou e ficou numa boa. O único contratempo foi que ela caiu na hora que estava brincando no parquinho. Me ligaram pra avisar, mas disseram que ela estava bem. Foi só um susto mesmo!
Fico analisando nossas vidas e percebo que já somos mais que vencedores! Minha filha numa boa na escola, sem saber se comunicar efetivamente, cada um dos desafios diários. Realmente não é pra qualquer um! Modéstia à parte, tenho muito orgulho dela, e de nós também!

quinta-feira, janeiro 21, 2010

Ser madrinha é...


Morrer de saudade dessas princesas que eu amo tanto:

PS: Pra quem não sabe, na primeira foto estão Olívia (minha filha) e Maria Eduarda (minha afilhada) e na segunda está Elena (minha sobrinha e afilhada).

Pré-natal no Canadá

Não é novidade pra ninguém que o pré-natal aqui funciona um pouco diferente do Brasil.
Na minha primeira consulta o médico fez o exame papanicolau, tirou pressão e solicitou alguns exames de sangue e urina que foram colhidos lá mesmo no consultório além de me dar pedidos de ultrassom + exames de sangue que detectam algumas má-formações.
Como fui pro Brasil antes de fazer o ultrassom, acabei não resistindo e fazendo lá meu primeiro exame de imagem pra ver meu pequenino. O médico não quis arriscar nenhum palpite quanto ao sexo. Eu estou bem tranquila quanto a isso e fiquei aliviada de saber que ele estava bem, perfeitinho, crescendo. E que era um bebê só!
Muita gente estava brincando que eram gêmeos, mas acho que um só está de bom tamanho!
Logo que voltei do Brasil fiz a ultrassom aqui no Canadá, numa clínica bem moderna e funcional, não deixando a desejar em nada para as clínicas particulares do Brasil.

Hoje fui à minha segunda consulta, fiz mais um exame de urina e sangue e ele verificou a pressão e o peso, que graças a Deus e aos enjoos que senti nesse período, não aumentou!
Saímos de lá com mais um pedido de ultrassom pra daqui a umas 5 semanas. Olívia foi comigo no exame de ultra passado e na consulta de hoje e está toda carinhosa com o irmãozinho que vai chegar. Espero que esse cuidado todo continue quando ele nascer!
Bom, o melhor de tudo nessa experiência de fazer acompanhamento pré-parto aqui é ver que o sistema de saúde funciona e você não paga nada mais por isso, a não ser o seus impostos. E não é assim que deveria ser sempre?
Na próxima consulta meu médico de família vai me indicar pra equipe de obstetras que irá me acompanhar e eu volto pra contar mais detalhes.

segunda-feira, janeiro 11, 2010

O cuidado de Deus conosco

A despedida da família no Brasil não foi tarefa fácil. Muita choradeira e aquela vontade de ficar tomaram conta do momento.
Saímos de SP num domingo a noite e pegaríamos um voo pra Chicago e depois a conexão pra Toronto. Só que ao chegarmos no aeroporto ouvimos um boato que se confirmou: nosso voo havia sido cancelado, por problemas técnicos na aeronave, que acabou saindo atrasada de Chicago. Sendo assim, esse voo só sairia de SP na manhã seguinte. Iríamos passar a noite num hotel pago pela United.
Eu não queria mais ficar nem um dia em SP. Estava triste! Voltar pra casa da minha mãe significava uma nova despedida e eu não queria ter que enfrentar tudo isso novamente. Além disso, voo diurno com criança é super cansativo.
A gente não precisava ir pra Chicago, qualquer cidade dos EUA servia e então comecei a pensar o que poderíamos fazer pra sair de SP aquela noite.
A primeira coisa que me veio à cabeça foi falar com a Air Canada que também faz parte de Star Alliance e portanto é parceira da United. Saí correndo da Asa A até a Asa D enquanto Dory e Olívia ficavam na fila do check-in que ainda não estava aberto.
Cheguei lá e o atendente disse que tinha vaga no voo, mas o supervisor disse que o voo estava lotado! Estranho, cada um falar uma coisa!
Voltei e fui na loja da United pedir pra ver se ela conseguia um voo direto pra Toronto pra nós mas a moça disse que todos os voos estavam lotados (e não era difícil acredira nisso já que o aerporto estava um caos de tanta gente), mas resolvi insistir e a cada meia hora eu ia lá pedir pra ela ligar na Air Canada.
Ela nos orientou a despachar as bagagens e passar a noite no hotel ja deixando o check-in feito pra manhã seguinte. Reservou nosso voo Chicago-Toronto pras cinco da tarde da segunda-feira e só chegaríamos em casa as oito da noite de segund. Que maratona!!!!!
Finalmente as nove e quinze da noite (estávamos no aeroporto desde as sete) eu fui novamente na loja da United e liberaram nossos bilhetes direto pra Toronto! Não acreditei!!!!
Tivemos que chegar no balcão da Air Canada em quinze minutos driblando filas, carrinhos e pessoas que andam sem pressa alguma pelo aeroporto. Depois disso ainda tinha a fila gigantesca da Polícia Federal. Sorte que passamos na fila de prioridade por causa da Olívia, senão acho que não teria dado tempo de chegar no portão de embarque. Quando chegamos lá o embarque já tinha começado, mas deu tudo certo e chegamos no lar doce lar mais cedo que o previsto, com voo direto, sem escala!
O que parecia que seria um grande transtorno era na verdade uma proviudência de Deus para que tivessemos uma viagem mais tranquila e rápida.
Assim como tantas outras coisas em nossa vida, muitas vezes não entedemos as razões de Deus, mas "tudo concorre para o bem daqueles que amam a Deus".

quarta-feira, janeiro 06, 2010

Dois corações

Essa é a grande novidade do ano. Mais uma vez tenho o privilégio e a graça de ter dois corações batendo dentro de mim.
Olívia vai ser irmã mais velha e em julho nossa família vai ficar maior!
Seremos quatro, e somos muito gratos a Deus por isso.

segunda-feira, janeiro 04, 2010

2000 e DEZ!

É isso e mais um pouco que espero desse ano: 1-coisas boas, 2- conquistas, 3-vitórias, 4-alegrias, 5-aprendizado, 6-amizades, 7-sorrisos, 8-passeios/viagens, 9-muita paz, 10-amor pra dar e vender!

Já estamos de volta ao Canadá, a viagem ao Brasil foi fantástica. Recarregamos as energias e a despedida não foi nada fácil.
Na certeza de que Deus cuida de nós, estamos aqui pra mais um ano de aprendizado, totalmente dependente da Sua graça.
Acabamos de chegar e estamos entrando na rotina novamente, mas pretendo colocar umas fotos, contar alguns detalhes e algumas novidades!
Volto essa semana com calma. Depois de dormir umas oito horas seguidas, minha capacidade de raciocinar melhora bastante.
Bye!