Conforme prometido, seguem algumas considerações que tornam a vida aqui um pouco chata:
-Saudades...preciso dizer alguma coisa? Sinto, sim, muita falta da família, de estar com os amigos, de algumas comidas gostosas, de ter uma rotina.
-Verão fajuto: chove quase todo dia, mas não é chuva de verão no fim da tarde não. É um tempinho estranho e meio nublado, sem graça. Já peguei dias quentes aqui, mas chamar isso de verão é sacanagem.
-Faz muito frio. Isso é o que dizem e eu sei que é verdade. Estou só esperando o inverno chegar pra poder concluir se isso é chato mesmo ou se é possível ser feliz no inverno.
-Calor humano. Não posso reclamar pois estamos bem servidos no que se refere a amigos e brasileiros queridos que abraçam quando se encontram. Mas as pessoas daqui mesmo são distantes demais. Não espero que me beijem mesmo sem me conhecer, mas ao final de um curso de 3 semanas, poder dar um tchau mais afetuoso, algo além de um aperto de mão me parece de bom tom. Mas não aqui...
-Sou dentista mas não posso atuar. Eu já sabia de tudo isso antes mesmo de sair do Brasil e sempre achei um pouco paradoxal um país incentivar a imigração de profissionais qualificados uma vez que precisa desse tipo de mão de obra e quando chegamos aqui não podemos trabalhar. Tomara que isso mude um dia pra tornar a vida dos imigrantes um pouco mais fácil.
-As festas de aniversário em casas de festas duram apenas duas horas. As crianças amam, se divertem, mas é pouco.
-Tenho que lavar, passar, cozinhar, limpar a casa. É bem verdade que esses serviços por aqui são infinitamente mais fáceis de se realizar do que no Brasil. Aqui a gente encontra tudo o que é tipo de coisa pra facilitar sua vida, mas tem dias que tenho saudades da Antonia.
Como deu pra perceber, aqui também não é o paraiso. No fundo tudo gira em torno da saudade e eu acho que ficar traçando paralelos nem sempre é benéfico para quem os traça, já que aqui é um outro país, uma outra cultura.
Não quero bancar a pessimista, mas acho que vale a pena mostrar que nem tudo são flores. Vale lembrar também que essa é minha opinião pessoal. O que é bom pra mim pode não ser pra você e vice-versa.
Se lembrar de mais detalhes, coloco em outro post!
-Saudades...preciso dizer alguma coisa? Sinto, sim, muita falta da família, de estar com os amigos, de algumas comidas gostosas, de ter uma rotina.
-Verão fajuto: chove quase todo dia, mas não é chuva de verão no fim da tarde não. É um tempinho estranho e meio nublado, sem graça. Já peguei dias quentes aqui, mas chamar isso de verão é sacanagem.
-Faz muito frio. Isso é o que dizem e eu sei que é verdade. Estou só esperando o inverno chegar pra poder concluir se isso é chato mesmo ou se é possível ser feliz no inverno.
-Calor humano. Não posso reclamar pois estamos bem servidos no que se refere a amigos e brasileiros queridos que abraçam quando se encontram. Mas as pessoas daqui mesmo são distantes demais. Não espero que me beijem mesmo sem me conhecer, mas ao final de um curso de 3 semanas, poder dar um tchau mais afetuoso, algo além de um aperto de mão me parece de bom tom. Mas não aqui...
-Sou dentista mas não posso atuar. Eu já sabia de tudo isso antes mesmo de sair do Brasil e sempre achei um pouco paradoxal um país incentivar a imigração de profissionais qualificados uma vez que precisa desse tipo de mão de obra e quando chegamos aqui não podemos trabalhar. Tomara que isso mude um dia pra tornar a vida dos imigrantes um pouco mais fácil.
-As festas de aniversário em casas de festas duram apenas duas horas. As crianças amam, se divertem, mas é pouco.
-Tenho que lavar, passar, cozinhar, limpar a casa. É bem verdade que esses serviços por aqui são infinitamente mais fáceis de se realizar do que no Brasil. Aqui a gente encontra tudo o que é tipo de coisa pra facilitar sua vida, mas tem dias que tenho saudades da Antonia.
Como deu pra perceber, aqui também não é o paraiso. No fundo tudo gira em torno da saudade e eu acho que ficar traçando paralelos nem sempre é benéfico para quem os traça, já que aqui é um outro país, uma outra cultura.
Não quero bancar a pessimista, mas acho que vale a pena mostrar que nem tudo são flores. Vale lembrar também que essa é minha opinião pessoal. O que é bom pra mim pode não ser pra você e vice-versa.
Se lembrar de mais detalhes, coloco em outro post!
22 comentários:
Oi Re, ainda bem que tem mais coisas boas do que ruins!!! O que mais me incomoda, é a falta de solidariedade dos imigrantes, já chorei muito por não conseguir sequer falar o que queria, pois a pessoa não queria nem ouvir!
Uma vez fui pedir uma informação e a "indiana gente boa", falava sem parar "Stay back"...., perae moça nem falei ainda? O pior é que não foi a única. Teve outra "chinesa gente boa" assim: "Não fale nada comigo, não é comigo que deve falar". Nossa....agora penso duas vezes antes de perguntar!!!
Beijos,
Silvia
ahh com certeza haverao coisas piores que no Brasil, mas gracas a Deus elas ainda compensam os motivos maiores que nos fazem morar fora daqui...que vcs sejam imensamente mais felizes ai apesar dos pontos negativos!
Bjkas e daqui a pouco to ai!
Renata, voce falou que essa é a sua opinião, mas acho que os problemas que voce colocou são meio universais. Saudades vai ser uma palavra que vamos pronunciar pelo resto das nossas vidas.
Frio? Imagine como não era isso aqui antes do aquecimento global?
Profissão? Para mim é mais tranquilo porque eu posso atuar quase que normalmente aqui. O problema é não ter onde, rs!
Mas sem dúvida alguma o que mais me preocupa aqui é a violencia por incrivel que pareça. O Canadá me parece muito com o Brasil da minha infancia. A violencia praticamente fechada somente nos guetos. A minha preocupação é o que eles vão fazer para a situação não sair do controle, como aconteceu no Brasil inteiro.
Olá!
A gente não se conhece, mas tenho acompanhado seu blog!
Moro em Hong Kong, e sei bem como é a vida de quem está fora do país.
Super interessantes tuas colocações!
Abraço.
www.uscia.blogspot.com
Oi Rê!
Vai tudo melhorar!
É só questão de tempo! Tenho certeza! O intercâmbio durante a adolescência também foi assim, só que em menor escala, né?
Já tem alguma visita agendada para ir aí? Algum amigo? Algum parente que quer ir aí visitá-los?
Acho que seria uma boa injeção de ânimo, né?
Essa fase é a da adaptação, em que vocês vão ver o que é bom e o que não é tão bom aí. Mas vocês tem vontade de serem felizes! E isso vai fazer a adaptação menos impactante. Já já vocês estarão acostumados com a nova vida.
Aqui em Macaé é tudo bem mais difícil do que no Rio. Mas, como o Rio também não está "flor-que-se-cheire", mal vemos a hora de nos mudarmos para um lugar que, embora tenha dificuldades, seja melhor do que nossas experiências no Brasil.
Hoje é feriado devido ao aniversário da cidade, mas estamos ambos trabalhando. Trabalhar para empresas privadas aqui no Brasil é muito cansativo.
Ontem à noite chegamos em casa, após horas extras e não tinha luz. Logo, não tinha chuveiro elétrico para tomar banho nem microondas para esquentar a comida. Fizemos um macarrão com atum e ovos no fogão mesmo. Depois voltou. UFA!
Anteontem à noite, também após horas extras, chegamos em casa e não tinha água. Sabe aquele dia em que você se prepara para lavar a louça, botar a roupa na máquina e dar uma geral na geladeira? Pois é... sem água... planos frustados. Só voltou ápós umas duas horas e aí já era tarde para dar a "geral" em casa. Só nos restou dormir para encarar o dia seguinte com 10 horas de expediente.
E eu só narrei os últimos 2 dias. Se parar para contar tem muita história.
My point is: Calma amiga! Vai melhorar! Pensa que a sua casa é linda, segura e aconchegante!
Vocês tem as coisas mais importantes do mundo: SAÚDE e AMOR!
E nós desejamos muito mais saúde, muito mais amor, muita compreensão entre o casal e muita paciência para os três.
E de paciência a gente precisa de muita também... Para aguentar o dia a dia daqui e a ansiedade de querer estar aí!
Sintam-se abraçados e beijados por nós! E fiquem com Deus!
Love....
Pri e Rico
Oie!
É, a saudade não tem jeito. Mas acho que as incertezas iniciais e a fa;ta de rotina acentuam isso. Quando a vida voltar aos eixos, as coisas devem melhorar nesse sentido. Afinal, você até já estava acostumada a não ter família muito perto, né?
Quanto ao verão, o tempo está mesmo maluco, em tudo que é canto. O verão aí, normalmente, é quente, sim, e não chove tanto. Aqui no Rio, por exemplo, tem feito muito frio pro padrão e está chovendo há semanas. O pessoal de Vancouver está estranhando também. Enfim, São Pedro deve estar tirando onde com a gente.
Quanto ao calor humano, digo que depende muito do grupo de pessoas e de quanto elas se arriscam no contato com o outro, inclusive nós mesmos. No curso que eu fiz no JVS, por exemplo, a gente se abraçou algumas vezes e no último dias nos despedimos com abraços, beijos, e eu, que estava vindo pro Brasil, ainda ganhei um cartão assinado por todos. Isso porque foi um workshop de duas semanas.
Enfim, tudo isso pra dizer que existe luz no fim do túnel. É claro que alguns dias você se sentirá mais pra baixo - eu bem sei disso depois do tmepo que fiquei aí sozinha - mas aí virão realizações que compensarão demais isso tudo.
Beijo do tamanho da distância entre Rio e Toronto,
K.
Olá, acho que tem gente que nao adianta, onde estiver vai sempre reclamar de alguma coisa. Se nao gosta daqui, então que volte pro Brasil e pare de reclamar. Aqui pode nao ser um paraiso mas oferece tudo o que o Brasil nao consegue em termos de oportunidades. Um dos erros dos imigrantes é vir pra ca com valores pre-concebidos e achar que aqui vai ser e ter a mesma cultura do Brasil, o mesmo clima etc. Claro que o povo aqui é diferente, assim como em qq outro lugar do mundo. Vc acha que se vc for pro Iraque o povo vai ser igual o Brasil? É claro que nao. Verão fajuto (acho uma graça do povo reclamando do clima aqui enqto o Canadá é conhecido mundialmente por ser um pais frio).
Uma das suas razoes por nao gostar daqui é a duração da festinha de aniversario? Nos poupe né?!
Ter que lavar, passar, cozinhar e limpar a casa... se vc era dondoca no Brasil e nao precisava de fazer nada disso, entao deve ter dinheiro o bastante pra poder ficar sem trabalhar na sua profissao de dentista. O pais incentiva imigrantes a vir pra cá para se integrar a vida canadense. Vc pode fazer um curso na sua area e trabalhar como dentista. Conheço mts imigrantes que sao dentista, a diferença é q nenhum dele ficou chorando as pitangas num blog, arregaçou as mangas e foi trabalhar, fazer a vida e fizeram.
Tem coisas mt mais importantes do que festinhas de aniversario!!
Lighten up!!
É Sr. Anonimo, um dia a maturidade também vai chegar a voce, e voce vai entender esse post. A vida é um balanço entre coisas boas e ruins, e a gente tem que escolher aquilo que é mais importante para a gente. Mas com certeza, o dia em que eu perceber que o Canadá está abaixo do Brasil na balança, volto correndo, rs. Talvez até o paraíso possa ter uns defeitinhos e o inferno algumas qualidades, rs.
Quanto a festa de aniversário, seu comentário foi realmente hilário. É que esta é uma piada interna do nosso grupo de amigos, voce precisaria conviver conosco para enteder, rs. Mas não posso te explicar, porque como diz o ditado, não se pode explicar piada, rs.
Mas em uma coisa que voce tem razão é que temos que ter cuidado com essas "diferenças culturais". Não é porque alguns canadenses são frios, que todos assim o são. Veja, por exemplo, nesse blog. Se um canadense ver esse post ele vai dizer que todo o brasileiro é covarde e se esconde atrás de um anonimo para fazer críticas. Aí ele vai ler meu post e vai sair dizendo que não é todo brasileiro, é somente 50%, rs, rs, rs.
Mas do fundo do coração desejo que voce consiga se acertar aqui no Canadá e consiga permanecer aqui, o que dá para perceber que está sendo muito penoso para voce. Mas quando voce conseguir se equilibrar, estaremos de braços abertos para ter mais um amigo, seja ele brasileiro, canadense, ou de qualquer outro lugar. Mas antes não, tá? Porque sou de exatas, rs, rs.
Olá Rê,
cada um tem o anônimo que merece, rs. O meu ainda está no Brasil e não aceita que eu fale mal da terrinha!!! Sempre que critico alguma coisa por lá ele vem e faz um discurso nacionalista.
O seu pelo menos está por aqui e sabe bem do que vc está falando, pena que não tem peito e educação para falar o que pensa de maneira civilizada e assinando os comentários.
Falando do que interessa: a festinha de aniversário realmente foi curta né? Quando as crianças começaram a se divertir, acabou!!!
Eu me incomodo, assim como a Silvia, com a falta de paciencia de algumas pessoas em esperar a gente falar. Alguns simplesmente saem andando e não perdem tempo, rs.
É claro que tem dias que eu me lembro da Telminha e fico morrendo da saudade principalmente quando tiro as roupas da secadora e cismo que tenho que passar!!! Mas já tenho algumas secretarias me ajudando e não tenho muito do que reclamar não.
Já me conformei com o verão fajuto, até porque hj esquentou bastante e eu me lembrei como passo mal quando está muito quente.
Quanto ao calor humano, eu concordo com a Camila. Nos primeiros dias eu achei meus vizinhos aqui muito fechados e então percebi o quanto eu estou fechada também. Eles não deram o primeiro passo e nem eu. Mas até hj todos meus sorrisos foram retribuidos, assim como todos cumprimentos. Acho que no nosso processo de adaptação temos que aceitar a cultura canadense, entender o país e as pessoas mas não precisamos deixar de ser brasileiros na simpatia e no calor humano.
Felizmente o Canadá está cheio de problemas mas pra mim ainda está há anos luz do Brasil.
bjs
Renata, Dory e Olivia,
Não dêem muita bola para torcida adversáriam, principalmente quando trata-se de anônimo... Na vida sempre tem algum Mané para meter o bedelho e tentar te jogar para baixo.
O que você escreveu no post é muito pertinente. Quando nós chegamos em TO também tivemos a mesma sencação e inclusive conversamos pessoalmente sobre isso. Entretanto, tudo isso está mudando radicalmente para nós e para você vai mudar também. É só uma questão de tempo.
[]s
Jean
Fazendo o balanço dos dois posts dá pra ver que o saldo é amplamente positivo.
E a vida segue...
Oi Re,
Entendo o que voce esta' passando. Como te disse, fiquei 1 ano super down e meio deprimida..., pois como eu nao queria vir, nao encontrava graca em nada e ficava sempre fazendo paralelos. Com certeza nesse primeiro ano senti muito a falta da minha familia, mas acho que um dia acordei! O Canada nao e' um paraiso, pois paraisos nao existem! Aqui tem muita coisa boa tambem. Festa de aniversario: as minhas sao sempre de no minimo 3 horas em Casas de festas... O padrao e' 2 horas, mas as minhas nunca sao padrao!
Vida de imigrante nao e' facil! Acho que o seu amigo anonimo nao sabe que voce acabou de chegar por aqui e esta' se sentindo um peixe fora d'agua.... A gente quando chega aqui para muitas vezes e se pergunta: - O que estou fazendo aqui? Aqui nao tenho historia!!!
Nao ter historia e' triste. E' como se voce acordasse de um coma e nao lembrasse quem foi voce: e' um vazio! Mas ao mesmo tempo, ele falou uma coisa legal: - se voce nao arregacar as mangas e ir a luta, nunca vai se sentir em casa. Nunca vai construir uma historia. Voce pode sim ser dentista aqui como tantos outros brasileiros medicos, anestesistas, dentistas, psicologos, etc. Depende so' de voce! Se voce se sentir meio triste e quiser conversar com alguem de passou por momentos ainda piores que o seu, pode me ligar. Ah, e siga sempre o seu coracao, viu?
Beijos,
De
Ao anônimo:
- Só pq a gente se mudou pro Canadá não significa que a gente precise adorar tudo daqui;
- É óbvio que as pessoas aqui seriam diferentes e todos nós sabemos disso. Todo mundo tb sabe que aqui é um país frio e que o verão nem se compara ao do Brasil. Qual o problema do autor do blog querer comentar isso?
- Não tem nem comparação o salário de uma empregada no Brasil e o salário de uma empregada no Canadá;
- Em nenhum momento o autor do blog "chorou" pitangas por causa de trabalho.
É por essas e outras que eu fechei o blog para comentário anônimo. Sempre tem algum sabichão p/ deixar esses tipos de comentários e não tem nem coragem de se identificar.
Re
Entendo tudo o que vc está passando e como já te disse, apesar de 3 anos aqui, ainda sinto muito falta da minha familia, e nunca deixarei de sentir.
Se vc não quiser seguir sua profissão, vc pode mudar de carreira e seguir outros caminhos, e quem sabe ser mais feliz em outra coisa do que dentista.
Não ligue para esses tipos de comentários, sempre vai ter alguem que discorda da nossa opinião e acabam sendo rudes na maneira de escrever, pois uma coisa é discordar e outra é ofender.
Disse uma vez e repito, ainda bem que os blogs são diferentes pois cada pepssoa é diferente e tem visõoes diferentes..ja pensou se todo mundo pensasse igual? Os blogs não teriam graça
Beijos
Olá Renata, não nos conhecemos, mas tenha força, pois todo início é complicado, e com certeza vc vai passar tranquilamente por todos os obstáculos e mostrar a quem não acreditou em vc, que superar os limites das dificuldades nos torna muito mais fortes.
Um forte abraço,
Osmar (dentista brasileiro)
Olha, melhor uma festa de aniversario de 2 horas do que levar uma bala perdida na cabeca? Faz sentido? Acho que o post intitulado ``O que eu n gosto daqui`` ilustra a falta de maturidade de algumas pessoas que n estao prontas para deixar o Brasil e abracar novas culturas, bem como aproveitar novas oportunidades.
Sou a favor que as pessoas antes de ingressarem em um processo para a residencia permanente, deveriam passar por um periodo de 3 a 6 meses, pelo menos, vivendo as experiencas positivas e negativas antes de tirar o visa que poderia sevir melhor para outro imigrante mais preparado e util para o pais.
Por fim n estou criticando o merito de vcs, pois n os conheco, mas sem duvida o teu texto deixa espaco para a seguinte reflexao: Ate que ponto n virou moda sair do Brasil? O que realmente leva uma familia deixar o Brasil e comecar novamente em um outro Pais?
Imigracao n eh para todos, o Brasil n eh so defeitos, e para viver no exterior existem outros caminhos do que pedir residencia permantente. Bem, este eh o meu ponto de vista, polemico, talvez, mas diferente da maioria. Podemos divergir e respeitar diferentes formas de pensar.
Sorte para vcs,
Renato Sterz
alemao21@gmail.com
"Abraçar novas culturas" significa mudar seu pensamento da água pro vinho, "chavear" da cultura brasileira pra cultura canadense? Tem que ser feito do dia pra noite e não se pode fazer a menor observação, a menor crítica? Eu, hein! Se a gente fosse enxergar tudo dessa maneira, ou é 100% bom ou 100% ruim, a gente não teria aguentado viver 2 anos no Brasil antes de irmos embora, afinal lá seria o inferno, não é?
E se você é a favor de que as pessoas antes de aplicarem pro visto canadense passem de 3 a 6 meses aqui so "assimilando" a cultura, fico triste por não termos conhecido vc antes, afinal, pra sugerir isso, imagino que você iria pagar nossas despesas pra ficarmos meses aqui de bobeira - ou vc sugere que o governo banque esses passeios para futuros imigrantes?
Se vc diz que o Brasil não tem só defeitos, sou louco por concluir que você acha também que o Canadá não tem só qualidades? Acho que não, né?
E se você acha que quem faz uma crítica no nível de "as festas de aniversário são curtas" passa a ser inútil para o país, só temos a agradecer por sua opinião não contar absolutamente nada para nós termos conseguido o visto. O governo canadense, que é quem importa achar se somos inúteis ou não, não concorda contigo, e isso é ótimo.
Eu acho, Renato, que você no fundo concorda com quase tudo o que o dono do blog diz, mas está louco pra arranjar polêmica e chamar a atenção.
Só pra completar, Renata e Dory, uma coisa que não gosto daqui são as portas, em geral. Porta de entrada do shopping, porta de saída do metrô, porta de entrada do prédio... são todas pesadíssimas! A do meu prédio, por exemplo, não pode ser aberta por quem só tem um braço; é preciso virar a chave E jogar o peso do corpo na porta pra puxá-la... estou até pensando em desistir da imigração por causa disso!!!!!!!!!! :˜(
Olá Renata,
Achei engraçado que pra você os defeitos, são, para mim, qualidades, não estou falando da festinha... e sim do clima, afinal quem passa quase o ano inteiro, a vida inteira cozinhando no Rio de Janeiro como eu, merece se mudar pra um Freezer (rs).
Odeio verão, pra mim menos é mais!
Quanto as pessoas serem mais frias acho q. não me importo muito, prefiro ter poucos e bons amigos que muitos colegas ou conhecidos, tá, deve dar uma bruta carência estar num país desconhecido, isto eu só vou tirar a dúvida quando for a minha vez.
Grande abraço e força nesta sua jornada.
Paulo Mello
Esqueci de citar: Dispensei a empregada aqui no Brasil por dois motivos:
1- Uma economia de quase 4mil por ano.
2- Não ter este choque quando chegar aí.
Isso fica como uma dica pra quem ainda está do lado de cá.
Abraços,
Paulo Mello
Oi Renata, nossa quanta polêmica, rs...isso é bom, pois é nesses momentos que conhecemos mais das pessoas e aprendemos com as ideias e experiencias que direta ou indiretamente aparecem nos comentarios. Cada pessoa é única e os gostos sao diferentes, nunca voce encontrara uma pessoa IGUAL a voce, que valoriza as mesmas coisas, e creio que um post nao da margem para descrever o perfil inteiro de ninguem, no minimo ler todos os posts para saber pelo menos se existe algo em comum. Estamos na terceira semana de Toronto, descobrindo a cidade...estamos gostando muito e claro que tem coisas que sentimos falta, como achar tudo o que usavamos no Brasil com facilidade nos supermercados, rsrs...quem fazia compras lá com frequencia sabe do que estou falando, rsrsr...mas esta sendo muito bom caminhar pelas ruas, visitar lugares, conhecer os produtos nos mercados, as lojas, os estilos das pessoas, os sotaques diferentes no inglês, a coisas praticas que tornam viaveis a vida sem empregada...Fizemos o que o nosso amigo de cima falou: há tempos não mais chamamos a diarista, para que pudessemos nos adaptar a fazer tudo sozinhos, e isso nos ajudou a saber bem o que teriamos que ter em casa para nos dar praticidade na cozinha e na limpeza. A gente chega como um cão sem dono, mas tambem como ele estamos aprendendo a sobreviver e assim escrever a continuidade da nossa historia começando novamente do ZERO, mas como uma experiencia do que ja vivemos, descobrindo o mundo de novo com sabedoria...quanto a saudade, essa sempre carregamos conosco mesmo que não percebessemos claramente, so esta mais acentoada pois fomos afastados de tudo o que nos era familiar de uma vez só, antes sentiamos falta de algumas coisas em momentos diferentes, de um ente que ja faleceu, de um amigo que nunca mais vimos, das brincadeiras de infâcia, mas com o tempo percebemos que tudo isso teve que passar para dar lugar a novas situações, pessoas, coisas e que com eles trouxeram novos ensinamentos e saudades...e isso sempre se repetirá porque é assim que se constroi nossa história, com cada momento que damos valor e que nos dá sabedoria. Das coisas que achamos ruins também temos que tirar ensinamentos para que elas nao passem em vao e com certeza esses momentos ruins sao lembrados na hora de tomarmos uma decisao. Nao se preocupe, voce vai conseguir se adaptar, é so dar o seu toque a cada coisa, e equilibrar suas tarefas rotineiras com as novas formas de se fazer e os novos produtos, se não ta do jeito que você gosta e ja tentou mudar mas ainda nao chegou lá, tenta mudar de ponto de vista, quem sabe não descobre algo melhor ainda ;)
Nossa escrevi muito, rsrsrs...sorry!!
A good luck for you!!
No stress!!
kiss..
Carol
Minha nossa!
Renata, parabéns pelos posts. É exatamente isso que esperamos de um blog. Queremos saber o que é bom e ruim e acredito que você está retratando de maneira sincera algo que muitos preferem esconder.
Muitas vezes falar os pontos negativos causa mal estar naqueles com visão miupe sobre a realidade. Mas não se preocupe com isso. Todo mundo tem suas frustrações. Apenas não as conhecemos. Externá-las é algo benéfico, pois alivia os sintomas e muitas vezes encontramos pessoas com os mesmos problemas para que possamos achar as soluções.
Mais uma vez parabéns!
Última coisa: Sergio.... posso ser seu amigo? AHAHAHAHAHAHAHAHAHAA.
sejam gratos
se esse lugar tem trabalho
nao tem violencia
nao tem roubo
que que tem um friozinho?
falta calor humano? seja caloroso com os outros. esperar só não tá com nada.
ajuda alguem em um hospital
faça algo voluntario.
pense que existe alguem do outrolado, pare de olhar para si e olhe para outros, quem sabe se nao tem alguem do seu lado esperando um afeto, uma palavra, um abraço.
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